As principais uvas de Vinho Verde são: Alvarinho, Trajadura

Ser A Primeira Região Vinícola demarcada de portugal, é a Mais Absoluta Verdade Sobre O vinho verde!

A região de Vinho Verde está localizada no noroeste do país, sendo a primeira Região Demarcada das 14 regiões vinícolas de Portugal.  O solo é dominantemente granítico, franco arenoso, pouco profundo e com pequenas manchas de xisto.

Os vinhos  produzidos em “Vinho Verde” tem baixo teor alcoólico e alta acidez, mesmo que as uvas estejam  completamente maduras. Deste modo, tem-se a falsa impressão que o vinho foi elaborado com uvas colhidas verdes. Entretanto, a denominação “Vinho Verde” não levou este nome por este fato. Mas sim, porque as uvas da região conterem baixo nível de açúcar e elevada acidez. Mesmo que os frutos estejam completamente maduros.

Existe uma infinidade de vinhos verdes que poder ser brancos, roses, tintos e até mesmo espumantes.

As castas brancas dominantes da região são: Alvarinho, Arinto (designada localmente como Pedernã), Avesso, Azal, Loureiro e Trajadura. Elas dão origem a vinhos especialmente aromáticos, límpidos e refrescantes.

Por outro lado, nas castas tintas sobressaem-se a Borraçal, Brancelho, Espadeiro e Vinhão. Apresentam vinhos gastronômicos de coloração intensa, aromas de frutas silvestres, bem estruturados e equilibrados.

Os vinhos roses variam de uma coloração levemente rosado a um rosa bem carregado. De aromas joviais de frutas vermelhas e sabor persistente, trazem a característica dessa variedade,  além do mais são surpreendentemente frescos ao paladar.

as principais Uvas Brancas da Região

Alvarinho

Originaria do noroeste da península ibérica, esta é uma das castas portuguesas mais apreciadas. É uma casta pouco produtiva, mas vigorosa, exigindo alguma prudência no controle de seu ímpeto vegetal.

Os vinhos elaborados com a uva Alvarinho são frescos, aromáticos, de personalidade, únicos e facilmente identificáveis. Entretanto, quando um produtor cuidadoso usa esta casta na produção de seus vinhos, o resultado é fantástico. Assim, os vinhos expressam aromas florais de frutas brancas de bom corpo e equilibrados.

A harmonização perfeita com os estes vinhos são pratos que levam peixes, frutos do mar, que irão exaltar e calorizar as características únicas e marcantes, dos vinhos elaborados com esta casta. No entanto, podem ser consumidos facilmente sem refeições.

Arinto

Se apresenta com cachos compridos e medianamente encorpados, com bagos médios de cor amarelo esverdeada.

A variedade Arinto é autóctone, sendo uma das castas mais antigas de Portugal, cultivada na maioria das regiões vitícolas portuguesas. Na região de Vinho Verde ela é conhecida como “Pedernã”, caracteriza-se por se uma variedade versátil e de amadurecimento tardio, adaptando-se a diferentes “terroirs”. 

Proporciona vinhos vibrantes e de acidez vivaz, refrescantes e minerais, com elevado potencial de guarda. O aroma é discreto, cítrico, com notas de maçã verde.

É uma casta relativamente discreta, sem aspirações particulares de exuberância, privilegiando os apontamentos de maçã verde, lima e limão. É frequentemente utilizada na produção de vinhos de lote e também de vinho espumante.

Loureiro

Uva Loureiro

Esta variedade está amplamente disseminada na região de Vinho Verde, entretanto, encontra sua plenitude no vale do rio Lima, local que acredita-se ser originária. Talvez, por ser uma casta fértil e produtiva, só recentemente foi reconhecida como nobre.

Em algumas regiões espanholas, a Loureiro é conhecida também como Loureira, proporcionando vinhos brancos excelentes, em Rías Baijas e, muitas vezes, usada em blends com a alvarinho.

Trajadura

O ciclo de desenvolvimento desta variedade Trajadura é longo, de abrolhamento precoce e maturação tardia, no entanto muito produtiva. Formada por cachos de tamanho médio, e composta por bagos de cor verde-amarelados. 

Em oposição as outras variedades de Vinho Verde, a Trajadura é uma casta de acidez moderada e  nível de açúcar mais elevado. Assim, permite um grau alcoólico mais elevado e leve acidez.

A Trajadura é a uva de corte dos vinhos verdes do Minho, tornando os vinhos da região macios e agradáveis. Os lotes associada a Alvarinho, bem como os lotes associados a Trajadura e Arinto cada vez mais ganham popularidade. 

Transfere aos vinhos aromas de pêssego, damasco, pera, maçã e toques de flor de laranjeira.

"Registros Históricos mostram que os vinhos verdes foram os primeiros exemplares portugueses a serem exportados".

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