O vinho é uma bebida especial!

 Sua complexidade de cores, aromas e sabores nos leva a apreciá-lo de forma diferente de outras bebidas, desta forma, podemos aproveitar tudo o que o vinho pode nos oferecer.

O processo de degustação, implica em uma abordagem mais atenta e metódica, para maximizarmos o prazer em cada taça. Ambientes com iluminação natural, sem odores, que nos permita examinar a coloração e o aroma sem que agentes externos possam interferir no processo, sem dúvida é o ideal. Evite chicletes, balas e cigarros para que seu paladar esteja preparado somente para sentir o vinho em si. Um dos fatores importantíssimos para a degustação é o tamanho e o formato da taça, que pode influenciar muito na degustação.
Aspecto Visual
A coloração de um vinho pode nos dar dicas preciosas sobre seu caráter. Observamos as tonalidades das cores, sua intensidade (claro ou escuro) e brilho ou vivacidade. Geralmente, quanto mais escuro, mais encorpado. Bem como, se bem brilhante, mais ácido e jovem. Por outro lado, quanto mais esmaecido, mais velho e menos ácido. Os brancos com o tempo escurecem, enquanto os tintos ficam mais claros. É importante observarmos que com a idade, a cor de tintos e brancos convergem, encontrando-se n âmbar, quase marrom. Um vinho com mais de 50 anos por exemplo, seria difícil definir se ele foi branco ou tinto.
Observe de preferência sob uma superfície branca e veja se ele está límpido – a opacidade ou cor atijolada pode indicar um defeito no vinho.
O Aroma
Esta é a etapa mais importante da degustação. Sentir o aroma do vinho aumenta muito o prazer e o conhecimento. Primeiro cheire-o levemente. Tome nota das primeiras impressões. Segure a taça pela haste, faça girar o vinho para que ele libere os aromas. Leve-o novamente ao nariz e sinta o cheiro novamente
prestando atenção ao que identificar. São aromas intensos ou um pouco mais apagados? Eles insinuam diferentes “sabores”? Isso pode indicar complexidade, e um sinal de qualidade. Os sabores frutados geralmente são encontrados em vinhos jovens ou aromas mais desenvolvidos, como couro, cogumelo e querosene? Existe um aroma dominante? Identifique-o e anote.
O Gosto
Geralmente nesta etapa apena confirma a impressão do nariz. Tome um gole pequeno e deixe o vinho em contato com a língua e a boca.
A língua é o órgão que nos permite ter sensações tão distintas, a qual nos faz viajar ao degustarmos um vinho.
As sensações que sentimos com um pequeno gole do vinho na boca se dá em várias etapas. Na parte anterior da língua é que o doce produzido pelo álcool e açucares residuais são percebidos, bem como, nas partes laterais percebemos a acidez (produzido pelos ácidos
orgânicos livres) e o sabor. Os compostos fenólicos-taninos e antocianos são responsáveis por produzir o sabor amargo, que por sua vez são percebidos na porção posterior da língua.
A relação entre os quatro sabores, estão presentes na maioria dos vinhos, sendo em menor ou maior grau, o que é decisiva na sensação de equilíbrio ou harmonização do vinho na boca. Além do mais, a língua e as bochechas oferecem à pessoa algumas sensações táteis sobre o vinho permitindo-lhe analisar a densidade de vinho, ou seja, se é encorpado ou virtuoso, magro ou agudo, ou sua textura, se tânico, adstringente, áspero, terroso, duro, macio, aveludado, ou até uma interessante sensação de “agulha”, que podem aparecer nos vinhos verdes, espumantes e frisantes, também sensação de calor e frescor.
Pode-se aguçar os sabores separando os lábios e sugando um pouco o ar pela boca. É preciso prática, mas os enólogos e sommeliers fazem isso, pois o oxigênio amplifica os sabores sentidos. Se tiver degustando vários vinhos é
importante que dentre um vinho e outro coma um pedaço de pão, e ou tome um gole d’agua.
O conjunto de elementos sólidos, como taninos define a sensação de volume, densidade ou leveza do vinho, sendo que a acidez traz a sensação de frescor, enquanto os álcoois são “quentes”. Portanto, vinhos brancos que tem como maior proposta o frescor, é sabido que devem ter uma boa acidez e conhecimento de que os ácidos são sensíveis em temperaturas mais baixas, por outro lado a adstringência está vinculada ao tanino dos vinhos tintos, que é mais sensível em temperaturas mais elevadas. Os tintos também devem ter uma boa acidez, no entanto essa não é a proposta. Tanto que se deixa que ocorra a transformação do ácido malolático, o qual é mais agressivo, em láctico, mais fraco. Se um vinho não tiver o mínimo de acidez, o torna chato, insípido, ou seja, sem sabor, sem graça. Por outro lado, se a acidez estiver em excesso, o torna áspero. A sensação de sapidez, demonstra uma adequada concentração de acidez.
Os aromas de boca são aqueles que chegam as fossas nasais com o vinho na boca ou depois de engoli-lo, podendo ser mais intensos ou nítidos pelo nariz. A persistência, ou tempo de permanência do gosto do vinho na boca, das sensações aromáticas e gustativas do vinho, que uma vez ingerido constitui o final de boca e leva a pessoa o desejo de tomá-lo novamente ou não.

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