Descrição
Colomé Torrontés
Região: Salta – Alto Valle Calchaquí – Vinhedo Finca La Brava localizado a 1.750 m.s.n.m.
Graduação Alcoólica: 13,5ºGL.
Amadurecimento: 3 meses em tanques de inox.
Estimativa de Guarda: 4 anos.
Temperatura de Serviço: 10ºC.
Características Climáticas: O clima é característico de alta montanha, perfeito para o cultivo biodinâmico, com pluviosidade ínfima de 50 a 120mm/ano, noites frias e dias quentes, estes normalmente entre 25 e 31ºC. O gradiente dia-noite pode chegar a 35ºC. A radiação UV é altíssima, com mais de 350 dias de sol no ano, o que favorece a concentração de cor, aromas e açúcares nas uvas.
Características do Solo: solos aluviais e coluviais pedregosos e arenosos.
Elaboração: Rendimento de 10 ton/ha; Irrigação por inundação; Colheita manual em fins de março; Fermentação a baixas temperaturas com leveduras Saccharomyces bayanus em tanques de aço inox; Permanência de 2 meses em garrafa. Engarrafamento.
Sugestões de Harmonização: Curry cremoso e delicado de frutos do mar com arroz jasmim; Ostras mornas com juliennes de legumes e laranja e sua redução cremosa com um toque de manteiga trufada; Cozinha japonesa quente e chinesa de pescados; Guacamole.
Premiações mais Relevantes:
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- WINE SPECTATOR: 88 Pontos.
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- ROBERT PARKER: 90+ Pontos.
Porque Comprar Esse Vinho:
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- O melhor Torrontés argentino para uma grande parte da imprensa especializada;
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- Vinícola mais antiga da Argentina, a primeira a se tornar biodinâmica.
Página Oficial do Produtor: www.bodegacolome.com
Um Pouco Sobre o Produtor:
Colomé possui os vinhedos mais altos do mundo, aninhados na Cordilheira dos Andes no nordeste da província de Salta, entre 2.200 e 3.015 metros de altitude. A antiga vinícola Colomé teve a sua fundação em 1831, e ostenta outro recorde como a mais antiga da Argentina ainda em operação, com vinhedos de Malbec e Cabernet Sauvignon pré-filoxéricos plantados em 1854 e dando frutos. O empresário e colecionador de arte suíço Donald Hess, proprietário de vinícolas de ponta no Napa Valley (The Hess Collection), na África do Sul (Glen Carlou) e na Austrália (Peter Lehmann), se apaixonou por este belíssimo altiplano desértico de Calchaquí e adquiriu a propriedade Colomé de 39.000 hectares em 2001.
Os índios nativos e depois os Incas, que chegaram à região no séc. XV, cultivaram estas terras por centenas de anos. A lenda conta que um chefe indígena de nome Colomin foi o pioneiro no plantio de vinhas na localidade, doadas pelos colonizadores espanhóis como recompensa por bons serviços prestados. Os três vinhedos de Colomé (Colomé, El Arenal e La Brava) possuem 101 hectares, dos quais 4 hectares são de videiras de Malbec e Cabernet Sauvignon que vieram antes da filoxera, plantadas em 1854 e irrigadas por inundação através de um arcaico e engenhoso sistema de pequenos canais que operam por força gravitacional. Outros 7 hectares possuem videiras entre 80 e 120 anos, inclusive de Torrontés. Novos vinhedos estão sendo plantados com Malbec, Cabernet Sauvignon, Tannat e Syrah, empregando-se três sistemas de condução distintos, de acordo com estudos dos resultados. Um aspecto muito importante a ressaltar é que todos os vinhedos e mais os 150 hectares de agricultura são trabalhados segundo os preceitos da biodinâmica, com um profundo respeito e entendimento dos seus ciclos biológicos.
O enólogo Steve Galvan já trabalhou com grandes nomes da Califórnia, e se beneficiou de experiências no Château Petrus na França e com Alvaro Palacios na Espanha. Steve cria neste “terroir” sensacional alguns dos vinhos mais peculiares e poderosos do Novo Mundo.
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